14 de março de 2013

Regiões de fronteira terão intensificados esforços de assistência à mulher

Fonte: Zero Hora e EBC

O governo federal lançou nesta quarta-feira o Programa Mulher, Viver sem Violência. O programa prevê a construção de centros chamados Casa da Mulher Brasileira, que integrarão serviços públicos de segurança, justiça, saúde, assistência social, acolhimento, abrigamento e orientação para o trabalho, emprego e renda. Além de Porto Alegre, duas cidades da Fronteira Oeste serão contempladas: Jaguarão e Santana do Livramento.

O governo espera atender cerca de 200 mulheres por dia e 72 mil por ano em cada um dos centros. Todas as 27 capitais brasileiras, cidades de regiões próximas à Bolívia, Guiana Francesa, Guiana Inglesa, ao Paraguai, ao Uruguai e à Venezuela serão contempladas. Na Fronteira, além de apoio a migrantes, as unidades atuarão no combate ao tráfico de pessoas.

— A mulher terá todos os serviços, sem precisar peregrinar atrás de cada um deles — disse a ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci.

Ela explicou que serão investidos R$ 265 milhões até 2014, sendo R$ 115,7 milhões na construção dos centros, compra de equipamentos e manutenção, R$ 25 milhões na ampliação da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, R$ 13,1 milhões na atenção à saúde, R$ 6,9 milhões na humanização da perícia para aperfeiçoamento da coleta de provas de crimes sexuais.

O modelo é inspirado no implantado em El Salvador, que tem o Cidade da Mulher, um centro de atendimento e assistência às mulheres, que reúne desde serviços de saúde até cooperativas de crédito. Na visita que fez à presidenta Dilma Rousseff no início do mês, a primeira-dama do país, Vanda Pignato, que é brasileira, explicou que cerca de 20 estruturas de Estado funcionam em um mesmo local.

— Numa mesma manhã, a mulher faz o que levaria meses para resolver — disse na ocasião.


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