6 de março de 2014

Combate ao tráfico humano

Cartaz da campanha
Cartaz da campanha
A pesquisa Diagnóstico sobre Tráfico de Pessoas nas Áreas de Fronteira no Brasil, divulgada pelo governo federal em outubro do ano passado, aponta que, entre 2005 e 2011, um terço dos indiciados por tráfico de pessoas foi preso em região de fronteira. Dos 384 indiciamentos, 128 foram registrados na fronteira brasileira que tem 15.719 quilômetros de extensão ao longo de 11 estados – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Roraima, Rondônia e Santa Catarina.

O levantamento constatou que as pessoas geralmente são traficadas para fins de exploração sexual e trabalho escravo. Também detectou situações como pessoas traficadas para a prática de mendicância e de crianças e adolescentes para servidão doméstica. A maioria dos casos de tráfico para exploração sexual foi identificada nos estados de Roraima, Rondônia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Amapá e Acre.

A maioria das vítimas são mulheres, na faixa etária de 18 a 29 anos. Além das mulheres, também são vítimas do tráfico humano crianças e adolescentes, travestis e transgêneros, geralmente em condição de vulnerabilidade, seja pelas condições socioeconômicas, seja pela presença de conflitos familiares, seja pela violência sofrida na família de origem.

A Campanha da Fraternidade é lançada no primeiro dia da Quaresma (período do ano litúrgico que antecede a Páscoa). Para os cristãos, a Quarta-Feira de Cinzas simboliza o dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a fragilidade da vida humana, sujeita à morte. De acordo com a CNBB, os recursos arrecadados com a campanha serão utilizados em projetos de identificação e combate de situações de tráfico humano.


Fonte: Clic Folha.

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