25 de março de 2014

Nove quilômetros de estrada já foram abertos em Parque Estadual de RO

Abertura da Estrada Parque deve tirar cidades do isolamento.
Obras devem ser concluídas nesta semana.

 As obras do prolongamento da BR-421, que vai passar por dentro do Parque Estadual de Guajará-Mirim (RO), devem ser concluídas nesta semana. A abertura da Estrada Parque, autorizada pelo Tribunal Regional Federal, vai tirar Guajará e Nova Mamoré do isolamento causado pela cheia do Rio Madeira, que influenciou no nível do Rio Araras e inundou a BR-425. Mais da metade do serviço já foi concluído na região de fronteira.


A equipe da TV Rondônia sobrevoou a área de proteção ambiental, entre Nova Mamoré e Jacinópolis, no Oeste do estado, onde as obras estão sendo realizadas. Do alto foi possível ver a clareira no meio da floresta. A abertura de um trecho de quase 12 quilômetros para dar acesso à região da fronteira era uma briga judicial antiga.


A liminar que impedia a abertura da Estrada Parque existe há 19 anos. Mas só agora, com o isolamento dos municípios, o estado conseguiu derrubar a liminar. "Esperamos sol para secar o leito da estrada para que a gente possa pavimentar e dar passagem às carretas e aos caminhões que estão parados em Porto Velho e que chegam ao estado", afirmou o governador Confúcio Moura, que esteve na região nesta segunda-feira (24).


Os trabalhos começaram na quarta-feira (19). São duas frentes organizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e 60 homens. Dos 11,6 quilômetros, nove já foram abertos, os outros dois devem ficar prontos até quinta-feira (27). "Depois vamos começar o revestimento de cascalho. Nós estamos trabalhando nas pontes e, assim que concluir a abertura, nós vamos liberar o tráfego provisoriamente e já vamos começar a parte de cascalhamento. E aí não vai parar mais", diz o diretor do DER, Lúcio Mosquini.



A estrada não vai só facilitar e diminuir a distância entre Guajará-Mirim e Nova Mamoré do restante do estado, também vai ajudar agricultores que moram nesta região e sofrem com o acesso à cidade.

Fonte: G1.

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