14 de abril de 2016

Seminários irão discutir educação e questões de fronteira

A conferência de abertura com Tizuko Morchida Kishimoto atrairá centenas de profissionais da educação

O Grupo de Pesquisa Educação e Processo Civilizador (GPEPC) irá realizar este mês a oitava edição do Seminário Infância, Educação e Civilidade e a quarta edição do Seminário Leituras de Fronteiras. Este ano o evento contará pela primeira vez com a participação de professores e pesquisadores da Faculdade de Ciências Humanas (FCH) da UFGD. As inscrições podem ser feitas no saguão da Faculdade de Educação (FAED) da UFGD, das 18h às 21h, até a próxima sexta-feira (15. O evento integral disponibilizará 60 inscrições e a palestra de abertura 830 inscrições.
Os eventos contarão com conferências e mesas de debate com discussões acerca de temas como infância, civilidade, cultura, diversidade, fronteira e inclusão. Os inscritos que tiverem 75% de presença receberão certificado de 30 horas. Os participantes da palestra de abertura receberão uma declaração correspondente à carga horária de 4h.
ABERTURA
Mais de 600 estudantes e profissionais de Educação já estão inscritos para a conferência de abertura sobre “Crianças: o brincar e o educar. Lugares da infância na Educação Infantil”, que será ministrada pela Profa. Dra. Tizuko Morchida Kishimoto (USP).
Tizuko Morchida Kishimoto atua no campo da educação infantil focalizando estudos sobre formação de professores, propostas pedagógicas, história e políticas públicas, museu e brinquedoteca, letramento e o brincar. Produz materiais pedagógicos destinados a professores e a comunidade em geral, para educação de crianças cegas (braillevirtual, lupa), organiza e mantém curso à distância para formar profissionais para atuar em brinquedotecas e disponibiliza, gratuitamente, materiais digitais para os interessados na ludicidade. Tem utilizado recursos da pesquisa-ação para envolver profissionais da rede pública de São Paulo para melhorar a qualidade da praxis e a discussão das Pedagogias da Infância.
Mais informações podem ser obtidas no endereço http://ufgdgrupoeducacaoeprocessocivilizador.com/.
Confira a programação completa abaixo:
18 de abril
13h – Credenciamento
Auditório Central da UFGD – Unidade II
16h – Mesa de Debate Leituras de Fronteira
Coordenadora da Mesa – Magda Sarat (GPEPC)
A erva mate na imprecisão da fronteira Brasil e Paraguai – Fábio Luiz Herrig
Debatedor: Paulo Roberto Cimó Queiroz (FCH/UFGD)
Auditório B, Sala 10 da FAED/UFGD
 A música regional urbana de Mato Grosso do Sul e a invenção de uma identidade fronteiriça – Gilmar Caetano
Debatedor: Ademir Gebara (FAED/UFGD)
19h – Abertura Oficial do Evento
Míria Izabel Campos – coordenadora geral do Evento
19h30 – Conferência de Abertura
Tizuko Morchida Kishimoto (USP)
19 de abril
9h – Mesa de Debates Diálogos Interdisciplinares: Inclusão e Civilidade
Auditório B, Sala 10 da FAED/UFGD
Coordenadora/Debatedora: Morgana de Fátima Agostini Martins (FAED/UFGD)
Reginaldo Célio Sobrinho (UFES)
Simone Becker (FADIR/UFGD)
13h 30 – Mesa de Debates Diálogos Interdisciplinares: Infância e Civilidade
Auditório B, Sala 10 da FAED/UFGD
Coordenadora/Debatedora: Magda Sarat (FAED/UFGD)
Cynthia Grive Veiga (UFMG)
Tony Honorato (UEL)
16h – Mesa de Debate Leituras de Fronteira
Auditório B, Sala 10 da FAED/UFGD
Escolarização na fronteira Brasil Paraguai: 1901-1927 – Alessandra Viegas Josgrilbert
Debatedora: Cintia Greive (UFMG)
Chão do Apa: contos e memórias da fronteira na obra do escritor Brígido Ibanhes – Mauricio Roberto Lemes Soares
Debatedora: Rita Limberti (FACALE/UFGD)
Educandário Coronel Felício: a participação Militar na educação pública da fronteira Brasil-Paraguai (1951-1980) – Fernando dos Anjos Souza
Debatedor: Tony Honorato (UEL)
20 de abril
9h – Mesa de Debates Diálogos Interdisciplinares: Educação e Civilidade
Local: Auditório B, Sala 10 da FAED/UFGD
Coordenador/Debatedor: Reinaldo dos Santos (FAED/UFGD)
Jones Dari Goettert (FCH/UFGD)
Márcio Rogério Silva (FAEN/UFGD)
13h – Mesa de Debates Diálogos Interdisciplinares: Educação e Civilidade
Local: Auditório B, Sala 10 da FAED/UFGD
Coordenadora: Professora Mestre Míria Izabel Campos
Damião Duque de Farias (FCH/UFGD)
Renato Suttana (FACALE/UFGD)
Célio Juvenal Costa (UEM)
16h – Mesa de Debate Leituras de Fronteira
Local: Auditório B, Sala 10 da FAED/UFGD
As Missionárias Servas do Espírito Santo: das Fronteiras da Europa às Fronteiras Culturais do Brasil – Rita Rocha
Debatedor: Professor Doutor Célio Juvenal Costa (UEM)
História da educação de Roraima: o Colégio Normal Monteiro Lobato (1965-1970) – Milen Margareth Fernandes Schramm
Debatedor: Professor Doutor Luiz Cândido (UFGD)
Seminário leituras sobre fronteira: um estado do conhecimento? – André Soares Ferreira
Debatedor: Professor Doutor Eudes Leite (FCH/UFGD)

27 de janeiro de 2016

Minha Língua, Língua Materna: Colóquio pelo Dia Internacional da Língua Materna


O Evento “Minha Língua, Língua Materna” será realizado no dia 22 de fevereiro de 2016 (segunda-feira), gratuitamente, na UNIOESTE – Foz do Iguaçu-PR.

Acesse aqui a página do evento. 

Trata-se de um evento local com o objetivo de celebrar o Dia Internacional da Língua Materna.

O Dia Internacional da Língua Materna é celebrado desde o ano de 2000, em 21 de fevereiro. A data foi proclamada pela UNESCO com o objetivo de promover a diversidade linguística e cultural existente no planeta, bem como a salvaguarda das diferentes línguas, entendidas como repositórios de cultura, de saberes e constitutivas da identidade individual e coletiva de diferentes grupos. Saiba mais aqui.

O contexto em que se situa a UNIOESTE se caracteriza notadamente pela diversidade linguística e cultural, pela coexistência de diferentes comunidades linguísticas que conferem imensa riqueza para o município e região. A partir desta perspectiva, este evento tem como objetivo central valorizar esse potencial existente em Foz do Iguaçu e ressaltar a importância das línguas como formas de expressão de identidades individuais e coletivas e como uma forma de preservação de todas as culturas que conferem à Foz do Iguaçu uma beleza ímpar.

Para mais informações, acesse aqui a página do evento.

Fonte: e-IPOL

22 de janeiro de 2016

II Seminário “Fronteiras, Memórias e Traduções”

II Séminaire “Frontières, Mémoires et Traductions”

“Frontières du sensible”

Le séminaire se tiendra les 25 et 26 février à la Maison Interuniversitaire des Sciences de l’Homme – MISHA (5, allée du Générale Rouvillois – 67083 STRASBOURG) et sera suivi d’un programme culturel à la Maison de l’Amérique Latine. Les frais de déplacement et d’hébergement sont à la charge de chaque participant. Une liste des établissements les plus proches de l’Université de Strasbourg vous sera adressée très prochainement. Nous vous rappelons que vous pouvez faire une demande de financement auprès de votre Université/Unité de Recherche.

Date limite de soumission des communications : le 05 février 2016

Appel à contribution
Le Ier Séminaire “Frontières, Mémoires et Traductions” qui s’est tenu à l’UNISTRA (Université de Strasbourg) en juin 2015 est le fruit d’un projet pluridisciplinaire et international qui propose une réflexion élargie entre chercheurs et théoriciens d’universités françaises et brésiliennes sur le concept général de Traduction Culturelle. Ce concept met en contact trois thématiques centrales – à savoir les Frontières, la Mémoire et la Traduction – thèmes essentiels pour comprendre les échanges possibles et les “lectures” établies à partir du contact entre des cultures diverses. Des questions linguistiques, historiques, géographiques, sociologiques et tant d’autres deviennent dès lors matière à de nouvelles recherches et publications, à partir d’un partage d’expériences et de connaissances interdisciplinaires. Le IIème séminaire intitulé “Frontières du sensible” s’inscrit dans le cadre de ce projet mené par l’équipe de recherche EA4376 CHER (Culture et Histoire dans l’Espace Roman) de l’UNISTRA et met en contact des universités et centres de recherche de Strasbourg, Grenoble, Rennes, São Paulo, Curitiba et Foz do Iguaçu.

Conçu comme une rencontre ouverte et un espace de partage, ce séminaire constitue une étape importante dans le prolongement d’une féconde collaboration visant à amplifier les possibilités d’échanges et de réflexions dans le but de comprendre les enjeux identitaires qui sont au centre de la naissance des nouvelles cultures. Pour sa deuxième édition, nous avons choisi de nous concentrer sur les frontières mobiles et perméables qui permettent la porosité entre les cultures, ces “Frontières du Sensible” qui nous offrent un riche et fécond champ herméneutique propice aux réflexions pluridisciplinaires.

Le sensible, tel que nous l’entendons ici, est un autre moyen d’appréhender la réalité. Il s’agit ainsi d’un terrain fertile à la connaissance qui s’offre à nous par le biais des rapports que nous entretenons avec le monde, avec notre expérience et avec nous-mêmes. Dans cette dimension heuristique résiderait une source potentielle de nouvelles compréhensions et de réflexions épistémologiques. Nous sommes d’avis que l’objet de recherche et les questionnements du chercheur émaneraient de sa propre expérience humaine inscrivant méthodologiquement ce séminaire dans le sillage des recherches qualitatives, compréhensives et heuristiques (Paillé, Mucchielli, 2008 ; Schurmans, 2008 et Moustakas, 1990).

Le séminaire interrogera les concepts de Traduction Culturelle, d’Identité et de Culture en privilégiant les façons de voir, d’évoquer et d’interpréter les frontières du sensible. Doit-on considérer la traduction comme la négociation des différences ou comme l’opposition entre l’universel et le local ? Où se trouve la frontière entre l’original/l’originel et la traduction/trahison ?

Ces questions orientent la discussion proposée par le séminaire et présupposent une conception de la frontière en tant qu’espace dialogique, carrefour où se croisent et coexistent diverses cultures. Elles exigent une approche critique ouverte au dialogue dans les sciences humaines et sociales en tenant compte des rapports entre faits sociaux, pratiques discursives et représentations littéraires. Rassemblées autour d’une thématique commune, les différentes disciplines des sciences humaines (Littérature, Linguistique Histoire, Sociologie, Anthropologie, etc.) sont invitées à dialoguer et à interpréter le monde sensible. C’est pourquoi l’élargissement de la réflexion à d’autres expressions artistiques, à partir d’une étude comparatiste, trouve également sa place dans cette rencontre.

Nous accueillerons les propositions de chercheurs et doctorants qui consacrent leurs recherches sur les thèmes liés au Séminaire, de toutes les branches/champs de recherche. Nous porterons une attention particulière à celles qui adopteraient des approches interdisciplinaires.

Bibliographie:
Moustakas, C. (1990). Heuristic Research: Design Methodology and Applications. London: Sage.
Paillé, P. Mucchielli, A. (2008). Analyse qualitative en sciences humaines et sociales. Paris: Armand Colin, 2nd édition.
Schurmans, M.-N. (2008). L’approche compréhensive et qualitative dans la recherche en formation. Éducation permanente, 177, 91-103.

Modalités de soumission:
Nous vous invitons à soumettre votre résumé de communication assorti d’une courte notice biographique à partir du formulaire disponible sur ce lien (http://goo.gl/forms/AW3xqP10tU). Les propositions retenues feront l’objet d’une communication de 20 min (+ 10 min de discussion).

Comité organisateur:
Cristiana Vieira (UNISTRA/UNILA), Henrique Pinheiro Alves (UNISTRA), Mireille Garcia (ERIMIT/Rennes 2), Amélia Elisabete Costa da Silva (UNISTRA), Ângela Erazo Munoz (UNILA – Université Grenoble Alpes).

Fonte: e-IPOL

8 de dezembro de 2015

IX Congresso Brasileiro de Hispanistas


A partir do próximo dia 20 de dezembro estarão abertas as inscrições para o IX Congresso Brasileiro de Hispanistas.

O IX Congresso Brasileiro de Hispanistas, promovido pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), será realizado em Foz do Iguaçu-PR, entre os dias 22 e 25 de agosto de 2016.

Para saber mais, acesse:

Nesta edição, excepcionalmente, o IX Congresso Brasileiro de Hispanistas albergará o II Congresso Internacional América Latina e Interculturalidade, por entendermos que há vinculações entre ambos os projetos. Nosso objetivo é fomentar uma maior sinergia entre o âmbito do hispanismo brasileiro e a região trifronteiriça na qual estamos localizados, entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai.

Pretendemos intensificar o diálogo e o intercâmbio de experiências entre pesquisadores brasileiros e não brasileiros de diferentes universidades, que se dedicam aos estudos hispânicos.

As áreas temáticas que deverão orientar as propostas de comunicação a serem encaminhadas à organização do congresso são as seguintes:

- Estudos de linguagens: descrição e funcionamento de línguas do universo hispânico. Estudos discursivos e textuais. Perspectivas comparativas. Processos de aquisição. Contato linguístico. Estudos tradutórios relativos às línguas do universo hispânico.

- Ensino de línguas: educação linguística em línguas do universo hispânico. Diversas tendências teóricas e sua relação com o ensino/aprendizagem e com a educação linguística. Literaturas e educação linguística. Práticas pedagógicas em diferentes espaços educativos. Políticas linguísticas. Formação docente.

- Estudos de literatura e cultura: literaturas de línguas do universo hispânico: poéticas, história e crítica. Culturas do universo hispânico. Relações da cultura brasileira com a comunidade cultural hispânica. Literatura e outras linguagens artísticas. Literatura e outras disciplinas das ciências sociais. Literaturas do universo hispânico e outras literaturas. A tradução como mediação cultural.

Serão aceitas propostas – relativas a pesquisas em andamento ou concluídas – nas modalidades de comunicação coordenada e comunicação individual, até o limite de 400 apresentações. Todas serão avaliadas quanto ao mérito e, como critério de desempate, será considerada a data de envio de proposta. As instruções para envio dos resumos, bem como as demais informações sobre o evento, encontram-se na página web da Associação Brasileira de Hispanistas (ABH): http://www.hispanistas.org.br/.

A submissão de resumos ocorrerá de 20 de dezembro a 20 de abril, e o envio das cartas de aceite está previsto para ocorrer até 31 de maio de 2016.

Serão aceitos trabalhos nas modalidades de comunicação coordenada e comunicação individual. Somente doutores, mestres e mestrandos podem apresentar trabalhos no IX Congresso Brasileiro de Hispanistas. Cada pesquisador pode submeter, no máximo, dois trabalhos: um como autor único e um em coautoria. Todos os coautores de um trabalho devem se inscrever no evento e efetuar o pagamento das taxas.

Comunicações coordenadas
São sessões compostas por um coordenador (doutor) e três ou quatro trabalhos (excepcionalmente, cinco), podendo um deles ser do próprio coordenador. As sessões de comunicações coordenadas terão a duração de 1h30min, com 15 minutos para cada comunicação e 30 minutos para debates. A ementa da sessão deverá ter até 300 caracteres com espaço e todas as comunicações devem apresentar um resumo com a extensão de 1000 e 1600 caracteres com espaços. É responsabilidade do coordenador o envio da proposta da sessão de comunicações coordenadas ao Congresso, via formulário eletrônico. No entanto, cada integrante de sessão deverá realizar sua inscrição por meio do mesmo formulário eletrônico, marcando a opção “Comunicação coordenada”.

Comunicações individuais
São trabalhos com 15 minutos de duração e que serão agrupadas pela organização do congresso, por aproximação temática, em sessões de 1h30 de duração, com 30min destinados aos debates. As inscrições de propostas de comunicação serão efetuadas via formulário eletrônico. Para isso, os autores deverão apresentar um resumo entre 1000 e 1600 caracteres com espaços.

A imagem que nos acompanhará, no IX Congresso Brasileiro de Hispanistas, é um fragmento de ñandutí. Este belo bordado, tecido por mãos femininas, em guarani significa “tela de araña”. A sua beleza e delicadeza nos inspiram a pensar em um encontro que possibilite a criação ou o fortalecimento das redes que nos ligam neste grande emaranhado do hispanismo brasileiro. Como afirma a escritora e artista Josefina Plá, el ñandutí é uma geografia-labirinto. Pretendemos que o IX Congresso Brasileiro de Hispanistas amplie nosso conhecimento geográfico-cultural, promovendo novas tessituras de paisagens, línguas, culturas, saberes e afetos.

Quaisquer dúvidas podem ser encaminhadas a congressodehispanistas@gmail.com .

Saudações hispanistas,

Comissão Organizadora

7 de dezembro de 2015

Encuentro binacional “Jodido Bushinshe: Los Portuñoles - Diálogos sobre cultura de frontera”


El encuentro, que llevará por nombre “Jodido Bushinshe: Los Portuñoles. Diálogos sobre Cultura de Frontera”, se desarrollará los días viernes 11 y sábado 12 de diciembre en las ciudades de Santana do Livramento/Brasil y Rivera/Uruguay.

Acesse aqui a página do evento na Facebook.

Durante todo el año 2015 los Centros MEC han trabajado sobre la importancia de las características de la cultura de frontera que identifican a los departamentos de Rivera, Artigas, Cerro Largo y Rocha, promoviendo incluso el debate sobre la postulación del Portuñol como Patrimonio Cultural Inmaterial.

Esa labor generó el interés de pobladores, docentes, artistas y académicos de toda la región norte de Uruguay, pero también de varias ciudades de Rio Grande del Sur.

Esto coincide con las líneas de trabajo de varias universidades riograndenses y de la propia Universidad de la República en Uruguay, pero también con los trabajos realizados por el Comité de Frontera creado en 2004 entre los poderes ejecutivos de Uruguay y Brasil.

Estas coincidencias llevaron a organizar un encuentro binacional que pretende multiplicar los puntos de contacto entre las políticas culturales de ambas regiones y en la profundización del debate por el reconocimiento de las características lingüísticas, artísticas y de costumbres que nos hermanan. El objetivo central es la planificación conjunta para 2016 de procesos sobre la cultura de frontera.

El encuentro, que llevará por nombre “Jodido Bushinshe: Los Portuñoles. Diálogos sobre Cultura de Frontera”, se desarrollará los días viernes 11 y sábado 12 de diciembre en las ciudades de Santana do Livramento y Rivera.

Ya han confirmado asistencia al encuentro la Comisión Nacional para la UNESCO Uruguay, la Dirección de Cooperación Internacional del MEC, la Dirección de Centros MEC, la Dirección Nacional de Cultura, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación de la UDELAR, la Comisión del Patrimonio Cultural de la Nación, el Museo de Patrimonio Regional de Rivera, el Instituto de Patrimonio Histórico y Artístico de Brasil, la Universidad Federal de Pelotas, la Universidad Federal de Santa María, la Fundación Universidad de Rio Grande, el Instituto Federal del Sur y la Unipampa.

Programación de "Jodido Bushinshe: Diálogos sobre cultura de frontera". Viernes 11 y sábado 12 de diciembre. Tema: El portuñol. (Todos los horarios corresponden a la hora uruguaya).

El viernes 11 de diciembre. Local: Auditorio IFSUL (Paul Harris 410, Santana do Livramento).
Hora 18:00 Apertura. Centros MEC (Uruguay); Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN (Brasil); Comisión del Patrimonio Cultural de la Nación (Uruguay); Comisión Nacional para la Unesco – Uruguay; Dirección de Cooperación Internacional – MEC (Uruguay); Universidad de la República – Udelar (Uruguay); Instituto Federal de Educacao, Ciencia e Tecnologia- IFSul; Universidade Federal do Pampa -Unipampa; Universidade Federal de Pelotas- UFPel; Universidade Federal de Santa Maria – UFSM; Fundacão Universidade Federal do Rio Grande – FURG; Comité de Frontera Brasil-Uruguay; Intendencia Departamental de Rivera; Prefeitura Municipal de Livramento. Recepción: Paulo Henrique Asconavieta da Silva – IFSul (Brasil); Julio Piastre – Centros MEC Rivera (Uruguay).
Hora 19:15 Mesa 1: El Portuñol y el Patrimonio Inmaterial. Marcus Garcia – Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN (Brasil); Nelson Inda – Comisión del Patrimonio Cultural de la Nación (Uruguay); Enrique Da Rosa – Centros MEC Rivera; Eduardo Palermo – Museo del Patrimonio Regional – Rivera. Moderador: Roberto de Souza – FURG.
Hora 20:45 Mesa 2: Portuñol, Gestión y Territorio cultural. Enrique Mazzei – Udelar; Helyna Dewes – Unipampa; Ricardo Almeida – Comitê de Fronteira Brasil-Uruguai; Roberto Elissalde – Centro Latinoamericano de Economía Humana (Uruguay). Moderadora: Rosario Brochado (Consejo de Educación Secundaria y Consejo de Formación en Educación).

El sábado 12 de diciembre. Local: Salón de Actos del C.U.R. (Ituzaingó 667 – Rivera).
Hora 8:30 Mesa 3: La cultura y la lengua en la franja de frontera. Carmen Curbelo – Udelar Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Circi Nayar Oliveira Lourenço- IFSul; Eliana Sturza – Universidade Federal de Santa Maria; Graciela Barrios – Udelar Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación Moderador: Giovani Rottondaro (Dir. Cooperación Internacional MEC).
Hora 10:00 Propuestas de acciones para 2016. Universidad de la República – Udelar; Universidade Federal do Pampa – Unipampa; Universidade Federal de Pelotas – UFPel; Universidade Federal de Santa Maria – UFSM; Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia- IFSul; Comisión Nacional para la Unesco – Uruguay; Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Inventario de Diversidad Linguistica del IPHAN (Brasil) – Coordinador Marcus García; Comisión del Patrimonio Cultural de la Nación (Uruguay) – Presidente Nelson Inda; Centros MEC (Uruguay) – Directora Glenda Rondán; Dirección Nacional de Cultura MEC (Uruguay) – Director Sergio Mautone; Museo Patrimonio Regional – Rivera; Comité de Frontera Uruguay – Brasil; Intendencia Departamental de Rivera; Prefeitura Municipal de Santana do Livramento.
Espacio abierto para estudiantes, profesores, artistas y colectivos culturales. Moderador: Julio Piastre, Centros MEC Rivera (Uruguay).
Hora 13:00 Cierre: Síntesis y acuerdos.

3 de dezembro de 2015

Primer Gran Congreso Internacional Pensamiento Complejo - Repensar Las Fronteras: Todos Los Saberes

Primer Gran Congreso Internacional Pensamiento Complejo
Repensar Las Fronteras: Todos Los Saberes
México, D. F. | Organiza: Multiversidad Mundo Real Edgar Morin
Información Aquí: www.TodosLosSaberes.org/
¡ Inscripciones Abiertas ! 

Una experiencia para explorar las aristas más complejas y reveladoras de nuestra civilización, el conocimiento, la educación, la ciencia y la tecnología, las sociedades en convivencia, los extremismos, los problemas fundamentales de la humanidad, los conflictos bélicos y expresiones de terrorismo, las reformas en distintos órdenes, la prospectiva de nuestra cultura y civilización a la luz de la complejidad, y en particular, el pensamiento complejo.

Exponentes de Europa y varios países de Latinoamérica. Se anticipa un encuentro con un alto grado de enriquecimiento académico, científico, profesional y afectivo. La red se consolida más cada día con encuentros de alta relevancia.

Inscripción al Congreso: 7, 8 y 9 de Junio | 2016 | Para el Proceso de Inscripción ir Aquí: www.TodosLosSaberes.org/

Importante: Inscribirse cuanto antes para un costo reducido, y asegurar la participación porque no será un evento masivo.

*Pregunte por las actividades Pre y Post Congreso. Una oportunidad de interactuar con actores académicos de primer nivel e influencia en temas de vanguardia.

Centro Mundial de Altos Estudios Para la Transformación Social desde la Complejidad.
Sitio web de la Universidad: www.MultiversidadReal.edu.mx
¡Bienvenid@!

23 de novembro de 2015

“Vivemos um processo de fechamento seletivo de fronteiras no mundo”, dizem pesquisadores

Tito Carlos Machado de Oliveira: “Já há algumas estimativas prevendo que, até o final da década de 2020, o mundo terá dez vezes mais muros do que tem hoje, na menor das hipóteses”. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

“Vivemos um processo de fechamento seletivo de fronteiras no mundo”, dizem pesquisadores

Marco Weissheimer

O mundo vive hoje um processo de “desfronteirização”, fenômeno que se expressa, entre outras coisas, pelo fechamento de fronteiras entre países, muitas vezes materializado pela construção de muros. Já há estimativas prevendo que, até o final da década de 2020, o mundo terá dez vezes mais muros do que tem hoje, na menor das hipóteses. E esses fechamentos têm um corte seletivo, como mostra o trabalho de pesquisadores internacionais: dentro dos muros está cerca de 75% da riqueza mundial e 20% da população. Fora do muro é o contrário: 20% da riqueza mundial e 80% da população. Esses muros passam a definir, portanto, os marcos de ricos condomínios fechados e têm o objetivo de não deixar os pobres entrar. A avaliação é dos pesquisadores Tito Carlos Machado de Oliveira, Coordenador do Centro de Análise do Espaço Fronteiriço, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, e Adriana Dorfman, professora do Departamento de Geografia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em entrevista ao Sul21.

Tito Carlos Machado de Oliveira e Adriana Dorfman participaram do 34º Encontro Estadual de Geografia, realizado em Porto Alegre de 13 a 15 de novembro, numa iniciativa da Associação dos Geógrafos Brasileiros. A entrevista ao Sul21 foi marcada por uma coincidência histórica e temática. Ela foi concedida algumas horas antes dos atentados que atingiram Paris no dia 13 de novembro e abordou alguns dos temas que desafiam a política europeia hoje, como o fechamento das fronteiras em função de questões de segurança e da crise dos refugiados que está provocando o fluxo de algumas centenas de milhares de pessoas do norte da África e do Oriente Médio para a Europa. Os dois pesquisadores analisam também as principais características que definem o conceito de fronteira e rebatem o estereótipo que apresenta essas regiões como espaços de crimes e de violência.

“Quando você chega na fronteira, encontra um ambiente extremamente dinâmico e criativo. A maioria das pessoas gosta de viver ali. Em geral, são lugares mais cosmopolitas e tolerantes”, defende Tito Carlos Machado de Oliveira.

Sul21: O que define, exatamente, uma área de fronteira? Quais são as suas principais características?

Tito Carlos Machado de Oliveira: O conceito de fronteira tem uma dimensão, hoje, completamente diferente do que tinha até algum tempo atrás, quando era sinônimo de barrar, restringir e fechar. De um tempo para cá, a fronteira passa a ser vista como um ambiente de interação, de inter-relação. Apesar da dimensão de barrar e restringir estar ainda muito presente na cabeça dos governantes, nós tivemos um período extremamente rico na história das fronteiras a partir da Segunda Guerra Mundial até muito recentemente, no início dos anos 2000. Esse foi um período de grande expansão das fronteiras. Do ponto de vista teórico, vários estudiosos chegaram a afirmar que as fronteiras estavam se diluindo e que a tendência era, em um período breve, elas deixarem de existir.

Na verdade, essa era uma visão propositiva relacionada ao livre fluxo do capital. As pessoas estavam querendo abertura de fronteiras no mundo porque existia um processo de circulação do capital que tinha interesse em derrubar as imposições colocadas pelas fronteiras. Se olharmos o mapa da América Latina veremos um processo de ocupação muito intenso das fronteiras neste período. No Brasil, uma grande quantidade de cidades nasceu nestas áreas de fronteira. Também houve um crescimento expressivo da quantidade de assentamentos de trabalhadores rurais de 1986 até 2006. Tivemos um período de 20 anos onde mais de 80% dos assentamentos foram colocados em regiões de fronteira. Foi um período muito rico, que abraçou essa ideia de dissolução das fronteiras, relacionada, sempre lembrando, ao processo de expansão do capital.

Adriana Dorfman: Pesquisas mostram que dentro dos muros está cerca de 75% da riqueza mundial e 20% da população. Fora do muro é o contrário: 20% da riqueza mundial e 80% da população. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Esse cenário começou a mudar significativamente a partir da invasão do Iraque pelos Estados Unidos, por conta dos desdobramentos dos atentados de 11 de setembro. A partir daí, tivemos um freio muito grande dessa expansão na direção das fronteiras. Antes, para o capital, todo ambiente de fronteira tinha uma perspectiva de abertura e de livre circulação de mercadorias. A partir daí, são estabelecidos alguns corredores para essa circulação. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, onde eu vivo e trabalho, há um corredor bem definido entre São Paulo e Santa Cruz de la Sierra, por onde circulam algo entre 6 e 7 milhões de dólares por dia, mas de 100 milhões de dólares por mês. Isso não é qualquer coisa. Em compensação, regiões que eram extremamente dinâmicas, como, por exemplo, Bela Vista e Mundo Novo, foram recrudescendo. O capital foi escolhendo determinados caminhos de circulação e não mais todos os lugares.

Sul21: Corredores por onde ele poderia fluir mais facilmente…

Tito Carlos Machado de Oliveira: Exatamente…

Adriana Dorfman: Nós temos um exemplo aqui no Rio Grande do Sul, que é a ponte construída em São Borja e que tem tudo a ver com o Mercosul e com a integração da indústria automobilística do Brasil e da Argentina. É uma ponte que tem um fluxo gigantesco, mas que não é um fluxo barato. Ele é rápido e competente, mas é caro. Todo o trânsito aduaneiro, incluindo controle sanitário, é feito em torno de meio dia. É um espaço isolado. Não há uma barraquinha de cachorro quente que seja. É exclusivamente para o capital. Outros trânsitos de produtos menos valorizados, com menos capital corporativo agregado, ocorrerão por Itaqui e por outros lugares próximos e não pelo corredor específico da ponte de São Borja. Aqui no Rio Grande do Sul, cabe destacar, a fronteira sempre foi um lugar de encontro, nunca foi um espaço de completo isolamento.

De um ponto de vista muito abrangente, uma das principais características com os quais a gente trabalha o conceito de fronteira é a ideia de descontinuidade. Temos um espaço, uma economia, uma cultura, pensados como continuidade, que, no meio do caminho sofre uma descontinuidade. Isso aí é a fronteira. Pode ser um controle, que é a expressão de um Estado, que marca claramente que, de um lado é uma coisa e do outro lado é outra coisa. Temos dois fenômenos diferentes aí: um é o processo de expansão e outro é o de descontinuidade.